2 de agosto de 2017
As legislações da União Europeia (FMD – Falsified Medicine Directive) e dos Estados Unidos (DSCA – Drug Supply Chain Security Act) estabelecem obrigações para os fabricantes e demais participantes da cadeia, iniciando em 2019, buscando coibir o crescente mercado de medicamentos falsificados.
No entanto, de acordo com o relatório, mesmo as práticas de identificação das embalagens através de códigos podem ser suscetíveis a fraudes. As soluções em torno do controle regulatório de medicamentos foram classificadas como “porosas”.
Estando em pleno funcionamento, os mecanismos de serialização coíbem apenas de 35 a 50% dos medicamentos que são falsificados.
A utilização de sistemas integrados de banco de dados e captura de eventos via aplicativos, baseado no uso de smartphones, foram indicados como o caminho mais seguro a ser percorrido em um futuro próximo de acordo com o relatório.
A pesquisa conclui que os executivos estão pouco propensos a investir valores adicionais aos demandados pelas legislações de serialização e rastreabilidade.
Porém, a visão é míope uma vez que os investimentos realizados permitiriam não apenas combater a falsificação e reduzir perdas, mas também criar valor a partir da análise da cadeia de suprimentos e do contato direto com consumidores com pequenos investimentos marginais.